Centro-Oeste leva medalhas no Festival Brasileiro da Cerveja
Cervejarias de Goiás e do Distrito Federal foram premiadas com medalhas no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau (SC).
O Sul e o Sudeste ainda continuam se destacando, até pela cena cervejeira mais amadurecida, mas as premiações no Centro-Oeste só mostram o quanto o mercado daqui encontra-se em plena ascensão.
A Colombina, de Goiânia, uma das pioneiras da região, levou dois prêmios: o bronze na categoria Brazilian Beer com ervas e especiarias, com o rótulo Romaria; e o prata na categoria Brazilian Beer com frutas, com o rótulo Saison do Pé Rachado.
Já no “quadradinho”, os brasilienses têm muitos motivos pelos quais se orgulhar.
A Saison Cagaita, da novíssima Cervejaria Quatro Poderes, arrebatou o bronze na categoria Brazilian Beer com frutas, enquanto a lupulada Tamanduá-Bandeira, da Cerrado Beer, ganhou também a terceira colocação na eleição das melhores American Brown Ale.
Black Princess lança quatro rótulos em Blumenau
Atenta às demandas dos consumidores, a Black Princess, tradicional cervejaria de Teresópolis (RJ), lança quatro novas cervejas: Let’s Hop, Doctor Weiss, Miss Blonde e Back To The Red. Nos estilos English IPA, Kristall Weizen, Blond Ale e Red Lager, respectivamente, as novidades reforçam a marca no universo craft beer e somam à família, que já possui os rótulos Black Princess Gold e Black Princess Dark.
“Já temos história entre as pessoas que gostam de uma boa cerveja. A Black Princess foi criada em 1882 e se tornou a preferida pela nobreza brasileira nos tempos do Império”, lembra Eliana Cassandre, gerente de propaganda da marca. “Com o novo portfólio, queremos consagrar a Black Princess entre os consumidores que estão entrando no mercado de cervejas especiais, com foco nos estilos de maior afinidade com o público”, complementa.
O lançamento do novo portfólio acontece durante o Festival Brasileiro da Cerveja, realizado de 7 a 10 de março, em Blumenau (SC). A previsão é que as novas cervejas cheguem nos pontos de vendas ainda em março.
Daoravida celebra segunda conquista em Blumenau
Criada em Valinhos (SP), a Cervejaria Artesanal Daoravida foi premiada pela segunda vez consecutiva no Festival Brasileiro da Cerveja.
A Commonzinha, de estilo California Common, ganhou a medalha de bronze. No ano passado o rótulo havia levado a prata.
A breja que caiu nas graças dos jurados possui 5,1% de ABV e IBU 23, sendo uma cerveja de ótima drinkability. “É extremamente gratificante conquistar mais um título para nossa cerveja em um campeonato como esse. Tudo isso é resultado de muito trabalho e dedicação”, comenta o proprietário da cervejaria, Wagner Falci.
Além do concurso, a Daoravida participa do Festival Brasileiro da Cerveja com 16 rótulos.
Evento paralelo ao festival faz sucesso em Blumenau
Cervejeiros que estiverem em Blumenau aproveitando os dias de festival, podem dar um “pulinho” na Mad Dwarf Taphouse.
A casa está promovendo, até o dia 11 de março, o evento Week of Madness/A Sociedade do Anão, que reúne criações de algumas das melhores cervejarias do País engatadas em 20 torneiras.
Entre as brejas disponíveis, vale destacar, por exemplo, a Caravan Ginger Pale Ale, da cervejaria Caravan, com adição de gengibre e 5,2% de teor alcoólico.
A Synergy também comparece com sua Hop it Up, uma New England IPA com 7,4% de álcool.
Outro destaque é a Paulicéia Macchiato, colaborativa da Dogma com a cervejaria Trilha. Trata-se de uma Milk Stout com 6% de ABV, produzida com café e cacau.
A Mad Dwarf Taphouse abre das 13h30 à 1h até sexta; sábado, das 10h à 1h; e domingo, das 13h30 às 19h. Endereço: Rua Antônio da Veiga 635, sala 1, Blumenau (SC).
DUM lança documentário Petroleum é nosso na internet
Já está disponível na internet o documentário Petroleum é nosso: a ebulição da cerveja artesanal no Brasil.
Ao acessar o canal do YouTube da DUM Cervejaria (youtube.com/dumcervejaria), o internauta poderá conferir na íntegra essa produção audiovisual.
O longa-metragem parte da história da cultuada cerveja Petroleum para montar um panorama da produção independente no País.
Agora liberado na web, o filme foi inicialmente exibido em eventos por diversas capitais brasileiras e teve seu custeio viabilizado por meio de financiamento coletivo.
História – A Petroleum tem uma história emblemática. Criada por cervejeiros caseiros de Curitiba para a sua autossuficiência, ganhou diversos prêmios, fama internacional e, atualmente, é produzida por duas cervejarias diferentes.
Junto com essa história, o documentário mostra a redescoberta do processo artesanal por uma geração de cervejeiros.
Graças ao aquecimento do mercado, eles começaram a desenvolver suas receitas para serem fabricadas em escala comercial, em microcervejarias espalhadas pelo Brasil.
O filme também aborda o assédio das grandes empresas às cervejarias artesanais, assim como a trajetória de alguns dos principais expoentes cervejeiros do País.
Nomes de destaque em outros países também são citados, como o norte-americano Pete Slosberg.
Ele foi o criador da Pete’s Brewing Co., cervejaria que é apontada como uma das líderes da revolução cervejeira ocorrida nos Estados Unidos a partir da década de 1980. Posteriormente, ela foi vendida e as receitas alteradas.