Num dia regado a muita festa e boas cervejas, a Casa OLEC inaugurou sua mais nova unidade. E desta vez foi na capital federal, na quadra 3 do Setor de Indústrias Gráficas.
Trata-se da quarta filial da rede, cuja matriz fica em Belo Horizonte. As outras lojas estão localizadas no Centro de Experiência Cervejeira da Bohemia, em Petrópolis (RJ), e em Juiz de Fora (MG).
Com a abertura do empreendimento em Brasília, a Casa OLEC tornou-se a maior rede homebrewing do país. Em março, a empresa aterrissa em São Paulo e, no segundo semestre, no Rio de Janeiro.
“A minha intenção é abrir até seis lojas ainda esse ano”, revela o proprietário da Casa OLEC, Mateus Caetano, que esteve na capital federal especialmente para a inauguração da filial brasiliense. “Queremos ser a maior casa cervejeira da América Latina”, acrescenta.
Cigarra Elétrica
A Oficina Laboratório de Experimentação Cervejeira, ou, simplesmente, Casa OLEC, surgiu recentemente, em 2013, na capital mineira. Teve ascensão surpreendente, mesmo em anos de crise econômica.
O idealizador da empresa é formado em Psicologia e Direito, já trabalhou na construção civil, mas foi sua experiência como homebrewer que o fez vislumbrar, ali, uma oportunidade de bons negócios.
Mateus foi responsável por desenvolver, ainda, a Cigarra Elétrica, equipamento automatizado vendido exclusivamente na OLEC e que promete economia de espaço e de tempo na produção de cerveja caseira.
Disponibilizada em modelos de 30 e 50 litros, a engenhoca, feita em aço inox, permite controle preciso de temperatura e recirculação constante e automática do mosto, acelerando a brassagem.
Segundo o empresário, a Cigarra Elétrica facilita a vida dos cervejeiros, que podem produzir suas brejas com menos erros e boa repetibilidade das receitas, um dos grandes desafios de quem faz cerveja em casa.
Brassagem aberta e degustação de chopes
Durante a inauguração da Casa OLEC em Brasília, aconteceu uma brassagem aberta, comandada pela confraria feminina Däs Könfrädessäs. As cervejeiras Clarice Melo e Andrea Sousa, membros da confraria, utilizaram a Cigarra Elétrica para a produção de uma American Pale Ale.
O evento também trouxe degustação de chopes da Stadt Cervejaria e venda de cervejas, em clima festivo. Na loja, vale destacar, são disponibilizados não só equipamentos e insumos, como também souvenirs, como camisetas, growlers, pás cervejeiras e abridores de garrafas.
“O dia de hoje foi emblemático, com participação expressiva do público”, comemora Kirk Douglas, um dos sócios da filial brasiliense da Casa OLEC, juntamente com os irmãos Cláudia e Ciro Lemos. “Aqui é um ponto de encontro, para os cervejeiros trocarem experiências”, divulga. “Viemos para agregar, crescer juntos, independentemente de crise econômica”.
Propagando a cultura cervejeira
De acordo com Guilherme Fonseca, gerente da Casa OLEC em Belo Horizonte, o maior objetivo da empresa é propagar a cultura cervejeira. “A ideia é não só vender produtos, como também promover encontros e cursos”, explica.
Segundo Fonseca, são oferecidas duas atividades mensais nas unidades da OLEC: o curso básico de produção de cerveja e o encontro de cervejeiros caseiros. “O curso é feito no terceiro domingo do mês e o primeiro de Brasília deve ocorrer no dia 19 de fevereiro. Já na primeira terça acontece o Terça na OLEC, momento em que os cervejeiros trazem suas cervejas para degustação e troca de experiências. A previsão é para o próximo dia 7, mas podemos mudar, para que não choque com o evento Terça Tem, da Acerva Candanga”, informa.